A reunião foi uma solicitação da Administração Municipal de Salto do Jacuí, após o incidente ocorrido no dia 04 de março com a jovem Ana Júlia Correa Vieira, de 19 anos, que perdeu a vida ao se afogar na cachoeira do Saltinho.
O objetivo do encontro, como ressaltado pelo Prefeito Ronaldo Moraes, não foi de atribuir responsabilidades, mas sim unir forças para revisar e reforçar as medidas de segurança da área.
A região é de propriedade indígena, sendo antes disso uma Área de Preservação Ambiental e é tratada pela Administração Municipal como espaço turístico para observação, com visitas guiadas e acompanhadas pela Secretaria de Turismo, junto com o Cacique da Terra Indígena, e como salientou o Secretário Felipe Rosa, “apenas para conhecer o local que deu origem ao nome do município, assim como as tradições indígenas locais”.
O local de balneabilidade, área legítima para banho, é o Balneário Municipal, o qual possui segurança diária de guarda-vidas no período de veraneio.
Estiveram presentes Eduardo Novaes Mendes, Gerente Jurídico da CEEE-G, e José Inácio Tonetto Righi, Gerente Geral da CEEE-G, que ressaltaram que o local não é de balneabilidade e que todos os procedimentos de segurança estão em conformidade.
O Prefeito Ronaldo Moraes reafirmou a boa parceria com as comunidades indígenas do município e destacou a importância de, junto à outras autoridades, implementar ações que desestimulem o uso inadequado do local. Para isso e como próximos passos, novas reuniões com os órgãos competentes, FUNAI, SESAI e Cacique da Terra Indígena, serão realizadas a fim de aperfeiçoar os protocolos de segurança e sinalização na cachoeira do Saltinho.
Comunicação/Prefeitura Municipal de Salto do Jacuí.
