Alimentação Escolar
É com carinho e responsabilidade que a Secretaria Municipal de Educação, por meio do trabalho da responsável técnica pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do nosso município, a nutricionista Naiane Gomes Braz, elabora os cardápios das escolas da rede municipal de ensino, atendendo o que aponta a legislação. A alimentação escolar de qualidade chama a atenção dos alunos para o que estão comendo e para a importância de incluírem alimentos saudáveis em suas refeições e passa por seleção rigorosa dos alimentos permitidos por lei, processos de higiene, treinamentos para cozinheiras e organização no momento de servir as refeições respeitando os protocolos da vigilância sanitária em função da pandemia.
“O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis aos alunos, por meio da oferta de refeições que cubram as necessidades nutricionais dos mesmos durante o período letivo”, explica a nutricionista.
Segundo a Resolução n° 06, de 08 de maio de 2020, os cardápios da alimentação escolar devem ser elaborados pelo Responsável técnico do PNAE, tendo como base a utilização de alimentos in natura ou minimamente processados, respeitando as necessidades nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da região e pautar-se na sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da região e na promoção da alimentação adequada e saudável.

Naiane relata que na nova resolução lançada pelo FNDE em 2020, ocorreram alterações a respeito da elaboração dos cardápios, principalmente em se tratando da educação infantil. “Foi proibida a oferta de alimentos processados e a adição de açúcar, mel ou adoçante nas preparações culinárias e bebidas para as crianças até 3 anos de idade”, explica a nutricionista. Com relação às demais faixas etárias, limitou-se a oferta de doces e preparações doces, alimentos embutidos, pães, biscoitos, bolos, margarina dentre outros alimentos. Além disso, foi proibida a utilização de recursos do PNAE para a aquisição de chás, cereais, gelatina e alimentos em pó para reconstituição.

Conforme a nutricionista, a oferta das refeições está sendo feita em um primeiro momento, nas escolas que possuem um refeitório mais amplo, de maneira escalonada, onde se existe o espaçamento adequado entre as cadeiras e os alunos vão por turma realizar as refeições. As escolas que possuem refeitório menor, as refeições estão sendo levadas até a sala de aula.

No dia 19 de junho de 2021, foi realizado um treinamento intitulado “Boas Práticas de Manipulação de Alimentos”, para as (os) manipuladoras (es) de alimentos (cozinheiras (os)) na escola Siegfried Heuser, ministrado pela nutricionista da educação, onde foi ressaltado a importância dos cuidados higiênico-sanitários no momento do preparo e distribuição das refeições aos alunos, para adequação à Resolução-RDC n° 216/2004 da ANVISA e Portaria n° 78/2009, ambas dispõe sobre as Boas Práticas em Serviços de Alimentação.



